Saturday, September 09, 2006
Imagens
Estragas-me a paz.
e eu preciso das minhas solidões, de bocados mentais sem ti.
Começo a ser doença obsessiva ao repetir-me
por poemas isto: as tuas invasões à minha paz.
(Podia até em jeito original por aqui umas notas
sobre ti: cf., vide: textos tal e tal
Mas é que a minha paz fica toda es- tragada quando te penso amor.
Interrompi os versos por laranjas.
E volto sempre a ti mesmo que não.
É estranho que pacíficas laranjas não me consigam afastar de ti.
Ana Luísa Amaral
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